E mágoa
Já vou dizendo de antemão
Se eu encontrar com você
To com três pedras na mão
                                        Eu só queria distância da nossa distancia
                                        Sai por ai procurando uma contra mão
                                        Acabei chegando na sua rua
                                        Na dúvida qual era a sua janela
                Lembrei que era pra cada um ficar na sua
                Mas é que até a minha solidão estava na dela
                Atirei uma pedra na sua janela
                                               E logo correndo me arrependi
                                               Foi o medo de te acertar
                                               E disso eu quase me esqueci
                         Atirei outra pedra na sua janela
                         Uma que não fez o menor ruído
                         Não quebrou, não rachou, não deu em nada
                         E eu pensei, talvez você tenha me esquecido
                                                         Eu só não consegui te acertar o coração
                                                         Porque eu já era o alvo de tanto que eu tinha sofrido
                                                         Ai nem mais precisava mais de pedra
                                                         Minha raiva quase transpassa a espessura do seu vidro
                     É mágoa
                     O que eu choro é água com sal
                     Se der um vento é maremoto
                     Se eu for embora não sou mais eu
                    Água de torneira não volta
                    E eu embora
                    Adeus.
5 comentários:
Tive a curiosodade de observar os marcadores que vc utilizou: Amores, Passado.
E me lembrei das pedras que já trouxe nas mãos. Atirei algumas, é verdade - que rolaram, rolaram e acabaram me acertando.
Essas pedras nunca atingem o alvo que se pretende que atinjam. Na verdade, até o desejo de atingir tais alvos é momentâneo... o melhor mesmo é abrir as mãos, e deixar que as pedras caiam no chão e fiquem por lá - um dia o choro de água com sal vira mar, e leva embora as pedras, as mágoas e as lembranças.
Beijos, moço!
Eu e os meus erros de digitação.
Leia: curiosidade.
Ah, desatenção que me persegue (rsrs)...
Beijos mais
=) Flavinha - adorei seu resumo, disse tudo que eu deseja ouvir. Por isso q gosto tanto disso aki, sempre tem algo certo na hora certa para ouvirmos.
Obrigado
Bjos
é...
a flavinha sempre diz o que queremos ouvir e teu blog não é diferente, caro luciano, como disse antes entro no seu blog e respiro mais forte pra poder guardar de peito cheio o que leio aqui!
me vejo em tuas linhas!
abraço.
lindo o post acima também!
;o) Bruno - realmente a Flavinha nos acerta com seus textos como uma flecha num alvo certo, gosto muito dela.
Obrigado por suas palavras sempre tão cheias de carisma e sinceridade, o mundo com certeza precisa mais de pessoas como vc.
Abração
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