quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Um tempo de solidão se aproxima
Suas brumas me envolvem e assolam
O abraço do medo sinto a todo instante me tocar
Como se não mais fosse contemplar o amanhã, me desespero

Tento abrir os olhos e enxergar
Mas a escuridão e a angustia me impedem
Tento então gritar por socorro
Mas ninguém a meu redor encontro
A voz embargada pelo choro sai como um fio de som
Lagrimas tistes e silenciosas então brotam
Não as consigo cessar, secar, impedir de rolarem

A dor é crescente e constante, quase insuportável
Um punhal então é cravado em seu alvo
Mas no peito nu e desprotegito ele transpassa e atinge a alma
Esta sem forças sucumbe e morre
Com ela o amor e esperança se vão
O ultimo suspiro é sentido
E tudo recomeça

Luciano Fabre

quinta-feira, 8 de março de 2012

se a vida fosse um livro, a minha seria apenas um rascunho,
não por ter pouca coisa escrita
e sim pq não soube escreve-la


Luciano

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Chanceler ...

Do passado criei meu presente,

Nele sofro, amo, padeço

Amargo nas lembranças que não esqueço,

Das dores que ainda sinto, na minha carne aberta

Das lagrimas de sangue que já não derramo mais,

Do improvavél e do impossivel



Luciano Fabre