segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Egoismo

Ao teu redor permaneço como um lobo a sua presa
Vigio teus passos e antecipo seus movimentos
Quero te possuir, te ter

Vou ao teu encontro sem medo e sem vergonha
Chego até você mas sou impedido de prosseguir
Pela distância imposta por sentimentos e medos


Então aos poucos novamente me distancio
Até chegar ao ponto de não mais lembrar de você
Até chegar ao ponto de não ser mais amor


Luciano Fabre

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

"Tristeza não tem fim, felicidade sim... "




De subito foi tomado pelo desespero seu interior
Formas vazias lhe contornaram a face
Teu pranto e amargor se derramaram perante teu ego


Então se fez humano pela primeira vez
Caindo, viu que não era nada
Tardio o arrependimento lhe tomou o ser



Quando de supetão viu sua alma lhe abandonar
Desespero e arrependimento correram por seu corpo


Mas o que fazer quando já não mais vivo esta!
Quando não mais vivo quer ser


Luciano Fabre

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Surpresas


De repente tudo se fez novo
É alegria, é amor, é felicidade
Quando será novamente tristeza não sei
Apenas deste novo amor quero viver
Quero alimentar e saciar a fome do "quase esquecido"
A ilusão e o medo se acovardaram
Escondidos e esquecidos novamente estão
No peito quase dormente
Novamente se acende a centelha da paixão
Fonte de calor e cumplicidade tornou-se
Deste sentimento uma vida acorda
E de cacos se refaz


Luciano Fabre

sábado, 4 de julho de 2009

Desejos


“E que seja eterno enquanto dure este amor”
E se mesmo após o termino ele ainda durar?
E se o amor ainda arder no peito e a dor não se calar?
Sendo esta dor a única coisa a te manter vivo

Tudo parece não contribuir para a voz do amor calar
Mas é preciso que a mesma se faça acabar
Pois a dor e o pranto, outrora riso e euforia
Agora se tornam latentes e audíveis

Que os tempos de alegria se tornem prantos
Prantos derramados por um amor quase esquecido
Que as juras deste se tornem tortura aos ouvidos

E que toda lembrança não seja esquecida
Mas guardada no fundo do baú da ilusão e decepção
Ate que chegue o tempo que possa reabri-lo
E sem medo recordar de tudo o que foi vivido, sentido, esquecido

E seu coração não mais ouvido
Calado pela dor e sentimento doido
Possa ser consultado

E quem sabe de seu interior ouvido
Um breve e infantil sussurro
Dizendo volta, ainda te amo, ainda te sinto
Ainda te vivo



Luciano Fabre

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Acalanto

Bom é te ter suave entregue em meus braços
Sentir o pulsar de seu coração frenético de encontro ao meu corpo quente e acolhedor
Bom é saber que o desejo que arde quando te toco continua, mesmo quando distante esta de mim
AMOR... insaciavel e crescente sentimento que folego de vida me dá.


Luciano Fabre

ps: galera estou de volta aos poucos pq tempo é algo que não me resta muito mais. Lembro de todos com muito carinho e não vejo a hora de poder voltar a papear e responder vcs.

Bjos para quem é de bjos e abraços para quem é de abraços