segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Fortaleza de Vidro

É uma prisão sem grades
Uma fortaleza sem muros
Um mundo sem som e sem cor
De dias cinzas me alimento e neles me refugio
Não sinto o sol nem a luz da esperança
Quero dormir e não mais acordar
Para de sonhos e ilusões sobreviver
Ilusões de ser tudo o que não consigo ser
De aprender o que tenta me ensinar
Não quero mais sofrer este medo
Preciso me libertar e quebrar os elos
Dos grilhões me ver livre
Ou deixo de ser eu para ser o duvidoso
Ou morro para ser você

Luciano Fabre