quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Fim

Ao olhar para trás, eu nada vi
Para frente nada há
O vinculo com a vida então se quebra
O fino e imortal se rompe
Nada há para se segurar, então caio
Com a eminente queda, uma reflexão me abate
Para que ser!
Para que viver!
Para que fazer!
No frio e duro chão
O corpo então é despojado de toda vaidade
De longe o vejo inerte e morto
Acabou onde tudo começou

Luciano Fabre

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Um tempo de solidão se aproxima
Suas brumas me envolvem e assolam
O abraço do medo sinto a todo instante me tocar
Como se não mais fosse contemplar o amanhã, me desespero

Tento abrir os olhos e enxergar
Mas a escuridão e a angustia me impedem
Tento então gritar por socorro
Mas ninguém a meu redor encontro
A voz embargada pelo choro sai como um fio de som
Lagrimas tistes e silenciosas então brotam
Não as consigo cessar, secar, impedir de rolarem

A dor é crescente e constante, quase insuportável
Um punhal então é cravado em seu alvo
Mas no peito nu e desprotegito ele transpassa e atinge a alma
Esta sem forças sucumbe e morre
Com ela o amor e esperança se vão
O ultimo suspiro é sentido
E tudo recomeça

Luciano Fabre

quinta-feira, 8 de março de 2012

se a vida fosse um livro, a minha seria apenas um rascunho,
não por ter pouca coisa escrita
e sim pq não soube escreve-la


Luciano

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Chanceler ...

Do passado criei meu presente,

Nele sofro, amo, padeço

Amargo nas lembranças que não esqueço,

Das dores que ainda sinto, na minha carne aberta

Das lagrimas de sangue que já não derramo mais,

Do improvavél e do impossivel



Luciano Fabre

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Dores


A dor que sinto não é fisica, e sim da alma
A lágrima que derramo não é saloba, e sim amarga
O coração que bate em meu peito já não é mais por amor, e sim por medo
A alma que dentro de mim mora já se faz adormecida pela paixão e desalento
Sou dor
Sou mágoa
Sou o nada

Luciano Fabre

quinta-feira, 16 de junho de 2011

"....."



Mais um dia se passa, e eu continuo sem você
Sem seu cheiro, seu gosto
Nada te sinto mais

Quero novamente sua pele tocar
Sua boca beijar
Quero outra vez ser teu

Ter-te mais uma vez em meus braços
Acalantar-te uma doce canção
Para que em teus sonhos
Eu também possa estar

Deleite-se nesse regozijo
Me deixe outra vez ser você
Me deixe outra vez ser feliz

Luciano Fabre

segunda-feira, 6 de junho de 2011



Queria morrer;

mas sou covarde e apegado demais a vida

Queria esquecer;

mas sou medroso e não consigo deixa de te lembrar

Queria muita coisa;

mas não suporto o peso da responsabilidade

Queria na verdade poder sorrir sem parecer falso

Eu só queria você de volta

Repousar em seu colo

Eu só queria SER ...



Luciano Fabre