terça-feira, 30 de novembro de 2010

A Flor da Pele




Pulsante e nervosamente te sinto

Como o ar que respiro necessito sofrer este sentir

Sofrer a dor da tua presença sem seu toque, seu olhar

Com o som de mil sinos ouço o vazio dentro de mim

Doloroso este som que incomoda e faz pensar

Pensar que talvez não mais te sentirei

Pensar que não mais existirá

Alivio


Luciano Fabre

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Desventuras


Enlouquecer é preciso

Se ausentar da saniade e moralidade

Infrigir regras e tabus


Correr por campos imaginarios e delirar nas emoções

Imaginar o improvavel tendo como ordem a loucura

Regozijar nas bestialidades do infinito saber


Nao mais se prender as decisões

Não mais cultuar a ignorancia

Entra! faz saber sua vida, suas ideias


Faz notar o teu senso de ridiculo

Se manisfeste, expresse, reaja!


Covardia e medo não fazem mais sua diferença

Em alto e bom tom grite sua tese

Faz-se notar

Faz-se existir


Luciano Fabre